segunda-feira, 3 de agosto de 2009

NARRAÇÃO ESPORTIVA


Um dos fatores que, creio, contribuiu para que o futebol se transformasse numa paixão nacional, foi sem dúvida a transmissão esportiva pelo rádio.
Antigamente, havia grandes narradores esportivos: Pedro Luiz, Edson Leite, Fiori, Geraldo José de Almeida e Osmar Santos.Todos eles dotados de excelente dicção e de extraordinaria criatividade.
Hoje, o que temos é um arremedo de locutor esportivo de nome: Galvão Bueno.Um homem destituído de qualquer qualidade para a função, grosseiro, arrogante, antipático ao extremo.
Alguém que não se limita à locução, que vive dizendo uma infinidade de abobrinhas. Senão vejamos: durante a transmissão da partida: Flamengo versus Santo André, que figura nos anais das transmissões esportivas, como um marco de tudo o que um narrador esportivo não deve nunca fazer.Foi um verdadeiro vexame histórico: O time do Santo André por diversas vezes foi chamado de São Caetano.O atacante Felipe iria humilhar os defensores do Santo André; o time do Santo André era fraco e apenas participaria da festa do glorioso Flamengo, e etc, etc. Enfim, algo "monumentalmente" sinistro e vergonhoso.
(caso tenham a gravação inteira, façam o favor de examiná-la).
Interessante notar que, atualmente, quando o telespectador sabe que a transmissão está a cargo do Sr. Galvão Bueiro, imediatamente, troca de canal; outros, ainda, tiram o áudio da TV e ouvem através do rádio.
Ignoro os motivos pelos quais a Tv Globo continua mantendo e privilegiando tão medíocre profissional, em seus quadros.Espero que os patrocinadores façam uma pequena pesquisa em São Paulo para avaliar o desempenho e aceitação do referido “locutor”.
Acredito, que a surpresa não será das melhores.
E, brevemente, o tal senhor deixará de respirar e transpirar tanta empáfia.
Texto:Nelson Barh