quarta-feira, 29 de julho de 2009

BIOGRAFIA DE NELSON BARH




Filho de uma imigrante espanhola e de um carioca nasceu em 23 de abril na Cidade de São Paulo e recebeu o nome de batismo de Nelson Barh Barbosa H. Silva.


Foi uma criança estranha, diferente do convencional, sempre distante, calada, observando e analisando as pessoas e tudo que havia em seu redor. Até por volta de quatro anos de idade ainda não falava.


Começou seus estudos numa escola pública e, devido a sua situação financeira, jamais usou uniforme ou material escolar, motivo pela qual foi alvo da perseguição dos professores. Trabalhou em diversos serviços: vidraçaria, niquelagem de metal, escritórios, bancos, etc.


Além dos estudos regulares frequentou varias bibliotecas e adquiriu uma vastíssima cultura. Estreou em teatro profissional como ator em 1966 na peça “A Alma Boa de Tsé Suan” de Brecht”no teatro Maria Della Costa; em seguida trabalhou em outras peças teatrais.


Fez um curso de teatro, para atores profissionais, com o russo Eugenio Kusnet, sobre o método de Stanislavski.

Em 1967 faleceu seu pai, vítima de derrame cerebral.

Participou, ativamente, contra a ditadura militar fazendo manifestações. passeatas, distribuindo panfletos, mantendo conversações; razão pela qual                                    foi por diversas vezes  agredido brutalmente por policiais.

Teve uma filha de um relacionamento juvenil a quem procurou inúmeras vezes, mas com quem não mantém contato atual. Casou e, após quatro anos, divorciou-se. Não teve outros filhos. Participou da luta pela anistia política e pelas eleições diretas. Participou dos movimentos em prol do impeachment ao presidente Collor. Ao longo da sua vida tem feito severas criticas aos mais variados setores: político, artístico, meios de comunicação, ongs, judiciário, serviço público, entidades religiosas, etc.

Sempre lutou contra as injustiças sociais e a miséria do povo.

Insigne pensador e critico fervoroso das convenções e problemas sociais.
Escreveu uma infinidade de pensamentos,neologismos, plebeísmos; cujas frases foram adotadas por muitos intelectuais e passaram a fazer parte do cotidiano do povo. Em 2000 perdeu sua mãe e única grande amiga. Descrente de tudo e de todos, isolou-se. Atualmente, escreve alguns aforismos e mensagens.

Algumas de suas frases :

“Eu sou a água da fonte suja, aonde vão beber artistas, filósofos e outros pseudointelectuais. Sou um mau estro”.

“Quem fala mal dos outros não tem o que fazer, mas muito que aprender”.


“A sedutora beleza da vida consiste em conviver entre o bem e o mal e fazer as escolhas certas”


“Os momentos felizes são raros, e precisamos buscá-los, os de tristezas vêm, naturalmente, ao nosso encontro”.


“Amigo não adula,não humilha, não mente, não trai; ainda que os pensamentos sejam diferentes”.


“A juventude deixa de existir, quando começamos a apreciá-la”

"A verdade existe por si só, não carece de artifícios, nem de retoques.

“A vida é o único milagre verdadeiro em que devemos sempre acreditar”


“Nunca se curve diante de títulos, profissões e posses.Valorize nas pessoas o que elas têm de melhor: os bons sentimentos, as boas ações”



“A morte é o único bem legado que, por sua equidade com todos, é difícil de ser aceito e entendido”.


“Todo aquele que se julga muito inteligente é na verdade um grande burro”.


“O ideal do governo norte-americano é colocar cabresto em todo mundo, em nome de uma falsa liberdade”


“Sentimento de mãe não há quem defina , nem tampouco faça desaparecer ou destrua. É o laço mais indissolúvel e profundo que existe”.


“A única coisa que, verdadeiramente, temos é a vida, o resto é um utópico retorno”.


“Há na terra menos anjos do que no céu e, seguramente, muito mais salafrários”.


“Não são somente os políticos que acham que o povo é idiota, os autores de novelas, também”.



“No Brasil quem fala dois ou três idiomas é chamado de inteligente, ainda que não saiba falar, corretamente, nem o português”.

"Desmatamento a ganância de alguns, o prejuízo de muitos".


“Aqueles que buscam somente as grandezas materiais, encontram apenas a pequenez moral”.


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Nelson Barh