sábado, 12 de dezembro de 2009

Por um punhado de dinheiro


Somos enganados a todo instante. Por políticos, meios de comunicação, entidades filantrópicas, religiosos e outros aproveitadores.
Políticos desviam toneladas de dinheiro público para o seu bem-estar, dos seus familiares e correligionários. Objetivo: enriquecimento fácil e total impunidade. Portanto precisam de muitas malas cheias do apetitoso dinheiro.
Religiosos arrecadam imensas fortunas, através dos incautos
fiéis, em nome de grandes sonhos e esperanças vãs.
Utilizam os mais diversos estratagemas, objetivando ganhar sacolas do tão aclamado dinheiro.
Artistas usam seus nomes para impingir qualquer produto ao consumidor e ainda colocam na “telinha” rentável, seus filhos, netos e bisnetos. Objetivo: fama, segurança e dinheiro fácil.
Talento? Muitos deles nem sabem o que é isso!
Muitos jornalistas fazem o jogo dos partidos políticos e de seus superiores hierárquicos. Manipulam o povo aos seus bel-prazeres. Motivo: manter o emprego e conseguir o tão cobiçado e malfadado dinheiro.
Alguns policiais usam de truculência e autoritarismo contra os pobres e indulgência com os afortunados. Motivo: por um punhado da tão almejada grana.
A Justiça se mostra capenga, morosa e ineficaz. A polícia prende, a Justiça solta. Motivo: quase sempre um amontoado de dinheiro.
Em nome da tão decantada democracia se gasta milhões,
Enquanto o povo sofrido passa fome e não tem nem o básico para sobreviver. Milhões de pessoas vivem sem educação, saúde ou sequer emprego e, outros ainda, vivem em meio ao lixo, enchentes e desmoronamentos.
Alguns fanáticos torcedores e fãs se digladiam por causa de uma corja de mercenários. Ser eleitor e votar passou a ser sinônimo de ingenuidade, de ser “trouxa”.
O povo é enganado nas eleições, nas propagandas e, até mesmo, numa competição esportiva, por árbitros, comentaristas e anunciantes. Todos buscam preservar seus altos salários, ou seja: correr em busca de muitos punhados do precioso dinheiro.
A verdade passou a ser um insignificante detalhe. Caráter: uma fastidiosa fábula. O que conta e tem valor é o insigne dinheiro.
Não importa os meios, todos buscam o vil metal. A picaretagem está à solta.
Cada um defende seu quinhão. E quando as pessoas do povo se manifestam em busca de justiça, são tachadas pelos reais bandidos, que às vezes também são formadores de opinião, de autênticos bandidos.
Claro que nesse lamaçal há exceções, não se pode generalizar e nem todos têm tamanha avidez. Todavia as exceções estão cada vez menores. Proliferam os famigerados e gananciosos abutres.
E o mundo todo está cada vez mais mergulhado na mais profunda e sórdida podridão.
Diga um basta a essa cambada de aproveitadores!!!
Autor: Nelson Barh